Este passo envolve as seguintes tarefas, com base no plano de métricas do projeto:

• Coletar as métricas primitivas
• Calcular, verificar e validar as métricas
• Incluir as métricas no relatório de avaliação de status

Durante a avaliação da iteração, as métricas são examinadas e as ações necessárias são definidas, o que poderá envolver o replanejamento, uma nova especificação de ferramentas, o treinamento, a reorganização, etc., incluindo uma nova consulta ao plano de métricas. Da mesma forma, no final de um ciclo, uma "revisão de avaliação final" poderá garantir que seja possível explorar algumas das métricas coletadas, para aprimorar o processo ou para fins de estimativa. Para saber mais sobre métricas, consulte Diretriz do Produto de Trabalho: Métricas.

No caso das iterações que se estendem por semanas ou até mesmo meses, a coleta de métricas e a geração de relatórios serão uma tarefa contínua, com o Produto de Trabalho: Avaliação de Status periódica, capturando os resultados intermediários.

Quase no final de cada iteração, a equipe central do projeto deverá se reunir para avaliar a iteração, enfatizando o seguinte:

• A iteração obteve êxito no cumprimento de suas metas?
  • Os riscos foram reduzidos ou eliminados?
  • O release cumpriu suas metas de funcionalidade e qualidade? As metas de Desempenho e Capacidade?
• São necessárias mudanças no projeto e nos planos de iteração futuros?
• Alguma das descobertas capturadas no Produto de Trabalho: Avaliação da Organização de Desenvolvimento foi invalidada pelas alterações durante a iteração (e, como conseqüência, requerendo alterações em outros produtos de trabalho, tais como o Processo de Desenvolvimento do projeto)?
• Houve alguma dificuldade com o  Processo de Desenvolvimento  do projeto, durante a iteração?
• Que parte do release atual servirá como linha de base? Sofrerá retrabalho?
• Novos riscos foram identificados?
• Houve mudanças externas (mudanças no mercado, na comunidade de usuários ou nos requisitos)?

Avalie os resultados da iteração relativos aos critérios de avaliação que foram estabelecidos para o plano de iteração: medidas de funcionalidade, de desempenho, de competência e de qualidade. Utilize as métricas resultantes das tarefas de teste e da etapa Coletar Métricas como a base da avaliação, quando disponíveis, para quantificar a avaliação. As medidas qualitativas são adequadas para a fase de iniciação e talvez para a iteração inicial, enquanto a elaboração posterior, construção e transição devem depender de medições de teste específicas para avaliar a qualidade, o desempenho, a capacidade, etc. Aborde outros problemas pendentes que foram capturados nas avaliações de status durante a iteração e quaisquer outros problemas na Lista de Problemas do Coordenador de Projeto.

Se todos os riscos tiverem sido reduzidos a níveis aceitáveis, toda a funcionalidade tiver sido implementada e todos os objetivos de qualidade tiverem sido atingidos, o produto estará concluído. O planejamento e a execução eficientes são vitais para isso ocorrer no final da fase de Transição.

É fácil para a equipe do projeto ficar tão absorvida internamente, a ponto de não ter conhecimento das mudanças no mundo fora dela. O negócio pode mudar, adicionando, alterando ou removendo requisitos-chave. Ou então, um competidor pode entrar no mercado com um produto semelhante, causando uma mudança nos requisitos de tempo do mercado, nas características ou no custo do produto-alvo.

De acordo com o estado atual do ambiente externo, o plano do projeto (incluindo os marcos) ainda é válido? Os riscos mudaram, forçando uma reconsideração dos planos de iteração? O produto correto está sendo criado e a visão ainda é válida? A equipe do produto está no caminho certo para liberá-lo? São necessárias mudanças de processo em decorrência da instabilidade das circunstâncias externas?

Utilize os resultados dessas discussões para gerar controles de mudanças para a Visão, Lista de Risco, o Plano de Desenvolvimento de Software, para Plano de Iteração ou o  Processo de Desenvolvimento do projeto.

Às vezes, uma iteração não corresponderá às expectativas porque os objetivos definidos eram inatingíveis. A definição de metas de alto nível é importante, mas há uma diferença sutil entre agressiva e irreal. As equipes de projeto são motivadas por metas que incentivam a ampliação de suas habilidades. No entanto, costumam ficar desmotivadas se os objetivos estão consistentemente além do seu alcance. A definição de metas de forma que a equipe de projeto se sinta desafiada sem ser desanimada exige, às vezes, algumas iterações, à medida que ela aprende a trabalhar em conjunto e conhece os seus limites.

Examine os critérios de avaliação para verificar se foram realistas. Às vezes, o benefício da iteração em revelar que um requisito específico não é tão importante quanto imaginado originalmente tem um grande valor em si. Em geral, os projetos são sobrecarregados com requisitos complexos, mas de pouco valor, impostos por usuários entusiasmados ao extremo, atraídos pela tecnologia mais recente; uma ou duas iterações podem redefinir suas expectativas e fazer com que se concentrem na funcionalidade que apresenta valor real.

A iteração poderá revelar que um recurso específico é caro demais para ser implementado ou cria uma arquitetura insustentável. É necessário reexaminar o caso de negócio dele para determinar se permanecerá no escopo ou talvez revisá-lo para que o requisito se torne viável do ponto de vista do custo efetivo.

Baseado nos resultados da avaliação, gerar controles de mudanças para a Visão, Lista de Risco, o Plano de Desenvolvimento de Software, o Plano de Iteração, o  Processo de Desenvolvimento do projeto e Requisitos de Software.