6.1 Definição das  Atividades  6.2 Seqüenciamento  das Atividades  6.3 Estimativa da  Duração das Atividades  6.4 Desenvolvimento  do Cronograma  6.5 Controle do  Cronograma
 Integração  Escopo  Tempo  Custo  Qualidade  Recursos  Comunicações  Risco  Aquisições

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6.5 Controle do Cronograma

O controle do cronograma consiste em (a) influenciar os fatores que criam mudanças no cronograma, para garantir que as mudanças sejam consentidas, (b) determinar que o cronograma foi alterado, e (c) gerenciar as mudanças reais, quando e como elas ocorrem. O controle do cronograma deve estar fortemente integrado com os outros processos de controle como descrito na Seção 4.3, Controle Integrado de Mudanças.

Entradas
   .1 Cronograma do projeto
   .2 Relatórios de desempenho
   .3 Requisições de mudança
   .4 Plano de gerência do
       cronograma
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Técnicas e Ferramentas
   .1 Sistema de controle de
       mudanças do cronograma
   .2 Medição do desempenho
   .3 Planejamento adicional
   .4 Softwares de gerência de
       projeto
   .5 Análise de variação
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Saídas
   .1 Atualizações no cronograma
   .2 Ações corretivas
   .3 Lições aprendidas
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6.5.1 Entradas para o Controle do Cronograma

.1 Cronograma do projeto.O cronograma do projeto está descrito na Seção 6.4.3.1. Seção 6.4.3.1. O cronograma aprovado do projeto, chamado de cronograma base (schedule baseline) (o qual deve ser viável técnicamente e em termos de recursos), é um dos componentes do plano geral do projeto descrito na Seção 4.1.3.1. Fornece a base para avaliação e acompanhamento do desempenho do projeto.

.2 Relatórios de desempenho. Os relatórios de desempenho discutidos na Seção 10.3.3.1 fornecem informações sobre o desempenho do cronograma tais como quais datas planejadas foram alcançadas e as que não foram. Os relatórios de desempenho podem também alertar a equipe de projeto para as questões que poderão causar problemas futuros.

.3 Requisições de mudança. As requisições de mudanças podem ocorrer de muitas formas – oral ou escrita, direta ou indiretamente, iniciadas internamente ou externamente, e legalmente impostas ou opcionais. As mudanças podem exigir uma expansão do cronograma ou podem permitir que ele seja acelerado (veja Seção 4.3.1.3.

.4 Plano de gerência do cronograma. O plano de gerência do cronograma está descrito na Seção 6.4.3.3.

6.5.2 Técnicas e Ferramantas para o Controle do Cronograma

.1 Sistema de controle de mudanças do cronograma. O sistema de controle de mudanças do cronograma define os procedimentos pelos quais o cronograma do projeto pode ser mudado. Isto inclui manuais, sistemas de acompanhamento, e níveis de aprovação para que as mudanças necessárias sejam autorizadas. O controle de mudanças do cronograma deve estar integrado com o sistema integrado de controle de mudanças descrito na Seção 4.3.

.2 Medição do desempenho. As técnicas de medição de desempenho, descritas na Seção 10.3.2, ajudam a determinar a magnitude de quaisquer variações que ocorram. Uma parte importante do controle de mudanças no cronograma é decidir se a variação do cronograma exige uma ação corretiva. Por exemplo: um grande atraso em uma atividade que não é crítica pode ter um efeito pequeno no projeto total, enquanto pequenos atrasos em atividades críticas ou “quase” críticas podem requerer ações imediatas.

.3 Planejamento adicional. Poucos projetos se desenvolvem exatamente de acordo com o plano. As mudanças em perspectiva podem requerer novas ou revisadas estimativas de duração das atividades, modificações na seqüência das atividades ou análise de cronogramas alternativos.

.4 Softwares de gerência de projeto. Os softwares de gerência de projeto estão descritos na Seção 6.4.2.5. A capacidade dos softwares de gerência de projetos para acompanhar as datas planejadas versus as datas reais e prever os efeitos de mudanças no cronograma, reais ou potenciais torna-os uma ferramenta útil para o controle do cronograma.

.5 Análise de variação. A execução do processo da análise de variação durante a monitoração do cronograma é o elemento chave para o controle do tempo. A comparação das datas alvos com as realizadas de início e fim, nos fornece informações úteis para a detecção de desvios e para a implementação de ações corretivas em caso de atraso. A flutuação da variação é também um essencial componente de planejamento para avaliar o desempenho/tempo do projeto. Atenção particular tem de ser tomada para atividades críticas e subcríticas (ex:, analisando os 10 caminhos subcríticos, com a finalidade de trabalhar a melhor execução).

6.5.3 Saídas do Controle de Cronograma

.1 Atualizações do cronograma. Uma atualização no cronograma é qualquer modificação em uma informação programada que seja utilizada para gerenciar do projeto. Os interessados (stakeholders) apropriados devem ser notificados, se necessário. As atualizações do cronograma podem ou não requerer ajustes em outros aspectos do plano do projeto.
  Revisões são um tipo especial de categoria de atualização do cronograma. As revisões são mudanças nas datas de início e término no cronograma aprovado do projeto. Essas datas são geralmente incorporadas em resposta a mudanças no escopo ou mudanças na estimativa. Em alguns casos, os atrasos no cronograma podem ser tão severos que um replanejamento (rebaselining) é necessário para fornecer dados realísticos para medir o desempenho. Entretanto, cuidados devem ser tomados antes do replanejamento, pois datas históricas poderão ser perdidas para o cronograma do projeto. Replanejamento devem ser usados somente como um último refúgio em controlar o cronograma; novas data alvos devem ser revisadas de modo normal no cronograma.

.2 Ações corretivvas. A ação corretiva é tudo aquilo que é feito para compatibilizar o desempenho futuro da programação com o plano do projeto. Ações corretivas na área de gerência do tempo freqüentemente envolvem presteza: ações especiais tomadas para garantir a conclusão da atividade em tempo ou com o mínimo de atraso possível. Ações corretivas frequentemente requerem análise da raíz da causa para identificar a causa da variação, e um cronograma de recuperação pode ser planejado e executado para atividades delineadas mais tarde no cronograma e não necessita somente endereçar a atividade causadora do desvio.

.3 Lições aprendidas. As causas das variações, as razões por trás da ações corretivas tomadas, e outros tipos de lições aprendidas com o controle do cronograma, devem ser documentadas para que estas informações se integrem a um banco de dados histórico tanto para o projeto em andamento quanto para outros projetos da organização executora.

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