11.1 Plano de  Gerência do Risco  11.2 Identificação
 do Risco
 11.3 Análise  Qualitativa do Risco  11.4 Análise  Quantitativa do Risco  11.5 Plano de  Resposta ao Risco  11.6 Controle e  Monit. do Risco
 Integração  Escopo  Tempo  Custo  Qualidade  Recursos  Comunicações  Risco  Aquisições

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11.3 Análise Qualitativa do Risco

Análise qualitativa de risco é o processo de avaliação do impacto e probabilidade de riscos identificados. Este processo prioriza riscos de acordo com os seus efeitos potenciais nos objetivos do projeto. Análise qualitativa de risco é um modo de determinar a importância de se endereçar riscos específicos e guiar respostas de risco. O questão crítica do tempo e as ações relacionadas ao risco podem ampliar a importância de um risco. Uma avaliação da qualidade da informação disponível também ajuda a modificar a avaliação do risco. Análise qualitativa de risco requer que a probabilidade e conseqüências dos riscos sejam avaliadas usando métodos e ferramentas de análise qualitativa estabelecidos. Tendências nos resultados quando a análise qualitativa é repetida pode indicar a necessidade de mais ou menos ação da gerência de risco. O uso dessas ferramentas ajuda a corrigir influências que estão freqüentemente presentes em um plano de projeto. Análise qualitativa de risco deve ser re-visitada durante o ciclo de vida do projeto para que fique atualizado às mudanças dos riscos do projeto. Este processo pode levar a análise quantitativa de risco ( 11.4) mais adiante ou diretamente ao planejamento de resposta de risco 11.5).

Entradas
   .1 Plano de gerência de risco
   .2 Riscos identificados
   .3 Status do projeto
   .4 Tipo de projeto
   .5 Precisão dos dados
   .6 Escalas de probabilidade e
      impacto
   .7 Hipóteses
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Técnicas & Ferramentas
   .1 Probabilidade de risco e
      impacto
   .2 Matriz de classificação da
      probabilidade/impacto de risco
   .3 Testando hipóteses do
       projeto
   .4 Classificação da precisão dos
      dados

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Saídas
   .1 Classificação de risco
       geral para o projeto
   .2 Lista de riscos
        priorizados
   .3 Lista de riscos para
       análise e gerência adicional
   .4 Tendências em resultados
       da análise qualitativa de
       riscos
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11.3.1 Entradas para a Análise Qualitativa do Risco

.1 Plano de gerência de risco. Este plano é descrito na Seção 11.1.3.

.2 Riscos Identificados. Riscos descobertos durante o processo da identificação de risco são avaliados junto com seus impactos potenciais no projeto.

.3 Status do projeto. A incerteza de um risco muitas vezes depende no progresso do risco durante o seu ciclo de vida. Inicialmente em um projeto, muitos riscos não aparecem, o design para o projeto é imaturo, e mudanças podem ocorrer, tornando mais provável o fato de que mais riscos serão descobertos.

.4 Tipo de projeto. . Projetos de um tipo comum ou recorrente tendem a possuir uma melhor probabilidade de entendimento da ocorrência de eventos de riscos e suas conseqüências. Projetos usando tecnologias únicas ou super atuais - ou projetos extremamente complexos - tendem a ter mais incertezas.

.5 Precisão dos dados. A precisão descreve a extensão a qual um risco é conhecido e entendido. Ela mede a extensão dos dados disponíveis, assim como a confiança dos dados. A fonte dos dados, que foram usados para identificar o risco, deve ser avaliada.

.6 Escalas de probabilidade e impacto. Estas escalas, como descritas na Seção 11.3.2.2, são usadas para avaliar as duas dimensões-chave do risco, descrito na Seção 11.3.2.1.

.7 Hipóteses. Hipóteses identificadas durante o processo de identificação de risco são avaliadas como riscos potenciais (veja Seções 4.1.1.5 e Seção 11.2.2.4).

11.3.2 Técnicas e Ferramentas para a Análise Qualitativa do Risco

.1 Probabilidade de risco e impacto. Probabilidade de risco e conseqüências do risco podem ser descritas em termos qualitativos tais como muito alta, alta, moderada, baixa e muito baixa.
  Probabilidade de risco é chance de que um risco irá ocorrer.
  Conseqüências do risco é o efeito nos objetivos do projeto se o evento de risco ocorrer.
  Essas duas dimensões do risco são aplicadas a eventos de riscos específicos, e não ao projeto como um todo. Análise de riscos, usando probabilidade e conseqüências, ajuda a identificar aqueles riscos que devem ser lidados de forma mais agressiva.

.2 Matriz de classificação da probabilidade/impacto de risco. Uma matriz pode ser construída de forma a associar classificações de risco (muito alta, alta, moderada, baixa e muito baixa) aos riscos ou condições baseadas na combinação de escalas de probabilidades e impactos. Riscos com alta probabilidade e alto impacto são fortes pretendentes a análises futuras, incluindo quantificação, e gerência de risco agressiva. A classificação de risco é conquistada usando uma matriz e escala de risco para cada risco.
  Uma escala de probabilidade de risco naturalmente fica entre 0.0 (nenhuma probabilidade) e 1.0 (certeza). A avaliação da probabilidade de risco pode ser difícil porque os julgamentos de especialistas são usados, normalmente sem o auxílio de dados históricos. Uma escala ordinal, representando valores de probabilidade relativa indo de muito pouco provável ao quase certo, pode ser usada. Alternativamente, probabilidades específicas podem ser designadas usando um escala geral (ex., .1/ .3/ .5/ .7/ .9).
  A escala de impacto de risco reflete a severidade do seu efeito no objetivo do projeto. O impacto pode ser ordinal ou cardinal, dependendo da cultura da organização que está conduzindo a análise. Escalas ordinais são simplesmente valores classificados por ordem, tal como muito alta, alta, moderada, baixa e muito baixa. Escalas cardinais designam valores a estes impactos. Estes valores são normalmente lineares (ex., .1/ .3/ .5/ .7/ .9), mas são freqüentemente não-lineares (ex., .05/ .1/ .2/ .4/ .8), refletindo o desejo da organização em evitar riscos de alto-impacto. A intenção de ambas as abordagens é designar um valor relativo ao impacto nos objetivos do projeto se o risco em questão ocorrer. Escalas bem definidas, sejam ordinais ou cardinais, podem ser desenvolvidas usando definições combinadas com a organização. Estas definições melhoram a qualidade dos dados e torna o processo mais repetitivo.
   A Figure 11–2 é um exemplo da avaliação do impacto de risco pelo objetivo do projeto. Ela ilustra o seu uso tanto para a abordagem ordinal quanto para a cartinal. Esses descritores de escala de impacto relativo devem ser preparados pela organização antes do projeto começar.
Estas definições melhoram a qualidade dos dados e torna o processo mais repetitivo.
   A Figure 11–3 é uma matriz Probabilidade-Impacto (P-I). Ela ilustra a simples multiplicação dos valores de escalas designadas para estimar a probabilidade e o impacto, um modo comum de combinar estas duas dimensões, para determinar se um risco é considerado baixo, moderado, ou alto. Esta figura apresenta uma escala não-linear como um exemplo de aversão aos riscos de alto-impacto, mas escalas lineares são freqüentemente usadas. Alternativamente, a matriz P-I pode ser desenvolvida usando escalas ordinais. A organização deve determinar quais combinações de probabilidade e impacto resultem em um risco classificado como risco alto (condição vermelha), risco moderado (condição amarela), e risco baixo (condição verde) para cada abordagem. A classificação do risco ajuda a pôr o risco em uma categoria que irá guiar ações de reposta de risco.

.3 Testando hipóteses do projeto. Hipóteses identificadas devem ser testadas sobre dois critérios: estabilidade da hipótese e as conseqüências no projeto se a hipótese for falsa. Hipóteses alternativas que podem ser verdadeiras devem ser identificadas e suas conseqüências nos objetivos do projeto devem ser testadas no processo de análise qualitativa de risco.

.4 Classificação da precisão dos dados. Análise qualitativa de risco requer dados precisos e sem influências se for para ser útil a gerência do projeto. A classificação da precisão dos dados é uma técnica para avaliar o grau ao qual os dados sobre os riscos são úteis para a gerência de risco. Ela envolve a checagem de:

   Entendimento amplo do risco.

   Dados disponíveis sobre o risco.

   Qualidade dos dados.

   Confiabilidade e integridade dos dados.

  O uso de dados de baixa precisão - por exemplo, se um risco não é bem compreendido - pode levar a análise qualitativa de risco de pouco uso para o gerente de projeto. Se a classificação de precisão dos dados é inaceitável, pode ser possível coletar dados melhores.

11.3.3 Saídas da Análise Qualitativa do Risco

.1 Classificação de risco geral para o projeto. Classificação de risco pode indicar a posição do risco total de um projeto relativo a outros projetos comparando a classificação de risco. Pode ser usado para designar pessoal ou outras fontes para projetos com classificações de risco diferentes, para fazer uma decisão de análise de custo-benefício sobre o projeto, ou para dar suporte a uma recomendação para a iniciação, continuação, ou cancelamento do projeto.

.2 Lista de riscos priorizados. Riscos e condições podem ser priorizados por um número de critério. Estes incluem classificação (alto, moderado e baixo) ou o nível WBS. Riscos podem ser agrupados também por aqueles que requerem uma resposta imediata e aqueles que podem ser tratados mais tarde. Riscos que afetam custo, cronograma, funcionalidade, e qualidade podem ser avaliados separadamente com diferentes taxas. Riscos significantes devem ter uma descrição da base para a avaliação da probabilidade e impacto.

.3 Lista de riscos para análise e gerência adicional. Riscos classificados como alto ou moderado seriam os principais candidatos para uma análise maior, incluindo análise quantitativa de risco, e para uma ação de gerência de risco.

.4 Tendências em resultados da análise qualitativa de riscos. À medida que a análise é repetida, uma tendência de resultados pode se mostrar aparente, e pode fazer a resposta de risco ou uma análise futura mais ou menos urgente e importante.

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