| Falar horas a fio com alguém do outro lado do mundo pagando ligação local. O que parecia sonho já é uma realidade para quem está plugado na Internet. Com o software e o hardware certos e um pouco de paciência, é possível falar com qualquer pessoa
em qualquer lugar do mundo pagando impulsos locais.
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| Empresas de telecomunicações americanas bem que tentaram impedir o desenvolvimento desta nova tecnologia por se sentirem ameaçadas de perderem usuários com muita rapidez. A preocupação é justa. Os softwares para chamadas telefônicas na Internet
se multiplicam na mesma proporção que os computadores são equipados com modems mais rápidos (14.400 bps no mínimo) e placas full-duplex (para que duas pessoas possam conversar ao mesmo tempo).
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| Tataravó do Internet Phone, o telégrafo foi o primeiro invento humano realmente capaz de comunicar a longas distâncias. Mas só depois, com o telefone - inventado em 7 de março 1876 pelo escocês Alexander Graham Bell - que foi possível transmitir a voz humana acrescentado interatividade aos interlocutores. De fato, a idéia de Bell era essa: desenvolver um aparelho de telegrafia que transmitisse e recebesse sons ao mesmo tempo.
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| No início, o invento foi um fracasso comercial. Dizem até que D. Pedro II, Imperador do Brasil à época, foi a primeira autoridade a atribuir valor à invenção, ao conhecê-la numa exposição na Filadélfia. Boato ou fato, em 1915 a primeira chama
da telefônica era realizada entre Nova Iorque e São Francisco.
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| Mais de cem anos depois, o aparelhinho formado basicamente
de transmissor e receptor deixou de ser artigo de luxo para se tornar essencial. Os tons de discar e ocupado são códigos compreendidos no mundo todo. Não é para menos. Há 156.7 milhões de
linhas telefônicas nos EUA, que se multiplicam a uma taxa 186% a cada 20 anos. No Brasil, de mercado recém aberto a iniciativa privada, há 8 linhas para cada 100 habitantes (IBGE), uma das piores taxas de linhas por habitante do mundo. Mesmo com o atraso
, a tecnologia se desenvolve a passos largos. A telefonia celular chega aonde nunca houve sequer fios de cobre e a Internet abala o monópolio das estatais, pelo menos nos EUA.
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