Além dos diques perpendiculares à praia, existem os paralelos, conhecidos como quebra-mares. Pode-se também construir rampas e muros de proteção, além de promover um “engordamento” da praia. Este último consiste na realimentação da areia em trechos que as correntes litorâneas e as ondas estejam atuando com muita intensidade. Este tipo de providência não dispensa um estudo preliminar que vai determinar que tipo de areia deve ser usada, bem como as qualidades exatas.

O trabalho do LGGM consistiu até agora em detectar as áreas, diagnosticar os problemas e identificar as causas. Suape (quase 200m), Maracaípe, Barra das Jangadas, Guadalupe, Candeias, Boa Viagem, Casa Caiada, Janga, Maria Farinha e Carne de Vaca são as praias onde foram registrados grandes avanços do mar. A equipe do LGGM, composta por oito geólogos marinhos e três engenheiros: cartográfico, hidráulico e de pesca, agora aguarda a aprovação de um projeto que vai permitir estudar, durante dois anos, toda a Região Metropolitana do Recife, apontando ao final as melhores alternativas para resolver o problema da erosão marinha numa extensão de aproximadamente 50Km.