Tarefa: Instanciar o Inspector
Adequar o processo de avaliação de progresso a um determinado projeto de acordo com as peculiaridades do mesmo.
Objetivo
Adequar o processo de avaliação de progresso a um determinado projeto de acordo com as peculiaridades do mesmo.
Relacionamentos
FunçõesPrincipal: Adicional: Assistente:
EntradasObrigatório: Opcional:
  • Nenhum
Externo:
  • Nenhum
Saídas
Descrição Principal
O processo de avaliação de progresso deve ser instanciado para ser utilizado no projeto em questão. Nem todas as métricas e atividades especificadas pelo processo de avaliação de progresso podem ser utilizadas efetivamente em determinados projetos. Isto ocorre devido ao fato do mesmo possuir características especiais que não permitem a utilização ou documentação de todos os elementos descritos no processo. Ex.: alguns projetos são característicamente estáticos e não necessitam de modelagem dinâmica (diagramas de estado). Nesses casos, é necessário adaptar o processo de forma a omitir as situações onde tal diagrama é considerado.
Etapas
Verificar a situação da organização
Objetivo: Verificar o status da organização em relação à utilização de métricas de progresso.

Observar se os membros das diversas equipe de desenvolvimento da organização já estão bem relacionados com a utilização de métricas e quais as dificuldades eles ainda enfrentam. Documentar os problemas encontrados para adequação do processo, e posterior tratamento e atualização.

Entender o projeto

Objetivo: Entender o domínio, a complexidade e o comportamento da aplicação a ser desenvolvida.

É importante analizar as principais características do projeto para decidir como elas afetam o processo de avaliação de progresso. Identifica o escopo do projeto a ser desenvolvido e o comportamento do mesmo, afim de se definir os artefatos necessários e observar o tamanho do projeto para identificar o esforço para o desenvolvimento. Além disso, entender os projetos que serão desenvolvidos permite classificar os mesmos de acordo com seu tipo de aplicação, de tal forma que os seus dados possam ser armazenados e posteriormente recuperados, servindo como uma base histórica, onde comparações entre um projeto em desenvolvimento e experiências obtidas com projetos anteriores similares podem ser realizadas com maior facilidade.
Definir as etapas e os artefatos do projeto

Objetivo: Verificar quais artefatos deverão ser produzidos e avaliados.

Alguns projetos são relativamente simples ou pequenos, e portanto não necessitam ter todos os diagramas apresentados pelo processo criados para modelagem do sistema. O gerente deve avaliar a necessidade e a disponibilidade das equipes em criar alguns documentos, gráficos e diagramas indicados pelas demais atividades do processo. Um exemplo de tal adaptação seria um projeto simples, que envolve apenas elementos com comportamento estático. Nesse caso, o gerente poderia eliminar a necessidade de criação de diagramas de estado para os objetos do sistema e, dessa forma, o cálculo do progresso funcional deveria ser adaptado para desconsiderar tais diagramas.

Os diversos artefatos necessários para o cálculo das métricas de progresso são classificados de acordo com as seguintes qualificações:

  • Não necessário: o artefato não precisa ser produzido no processo específico.
  • Casual: o artefato é criado somente em alguns casos.
  • Necessário: o artefato deve ser criado e mantido.

A partir da classificação do artefatos de acordo com o critério acima, o próximo passo é adaptar o cálculo das métricas de avaliação de progresso. Os artefatos padrões que podem ser avaliados para se avaliar o progresso funcional sãor encontrados em Guias: Critérios de Inspeção dos Artefatos.

Nesse momento, o Engenheiro de Processo faz uma configuração inicial de , definindo o conjunto , que indica quais as etapas necessárias para o desenvolvimento de um caso de uso, e os conjuntos , indicando quais artefatos deverão ser produzidos ou atualizados em cada etapa do desenvolvimento do caso de uso. Esses conjuntos deverão ser definidos, de acordo com o processo de desenvolvimento utilizado, o tipo de aplicação a ser desenvolvida e o porte da aplicação. Após a definição desses conjuntos é possível instanciar o Modelo de Coleta de Informação sobre o Progresso do Caso de Uso, para que o Coletor possa identificar se o artefato já foi concluído para realização do caso de uso, não foi concluído, ou não é obrigatório para o caso de uso em questão.

Definir unidades de medidas e informações para conversão dos dados

Objetivo: Padronizar quais serão as unidades de medida utilizadas para o cálculo do progresso durante a realização da avaliação de progresso. Definir a precisão dos dados e os componentes de cada artefato necessários para captura do progresso do software.

Decidir as unidades de medida e a precisão que deverão ser utilizadas no projeto para representação dos diversos gráficos de análise, informando tais decisões para os líderes de cada equipe (reposnsáveis pelas métricas). Além disso, é interessante documentar possíveis conversões de unidades de medidas de forma a garantir que dados representados em um tipo de unidade, possa ser manipulado durante a realização do processo sem nenhum problema.

Definir mecanismos de acesso às informações

Objetivo: Mostrar como os dados relevantes serão acessados para coleta.

Nesse momento, o gerente deve se preocupar com a disponibilidade dos diagramas, gráficos e documentos necessários para coleta das métricas. Deve-se definir a forma de acesso aos dados, resultando em um documento conciso contendo um mapeamento dos tipos de dados capturados e o seus respectivos mecanismos de acesso. Mecanismos de acesso primários incluem:



Mecanismo Descrição
Acesso direto ou compartilhado O responsável pela aquisição dos dados tem acesso direto ao arquivo fonte atual do diagrama, código ou documento. Ou tem acesso a um repositório a nível de projeto compartilhado (homepage do projeto contendo dados atuais).
Cópias de arquivos e/ou banco de dados O desenvolvedor regurlamente faz cópias dos arquivos ou banco de dados no formato nativo e fornece tais dados para o responsável pela aquisição dos dados. Tal técnica requer que o responsável tenha uma ferramenta que permita ler e interpretar os arquivos.
Exportação de dados No período de avaliação, o desenvolvedor exporta os dados relevantes em um formato padrão, tais como ASCII. O responsável então, pode importar tais dados pelo sistema de arquivos ou via ferramenta de coleta desenvolvida.
Impressão dos dados No período de avaliação, o desenvolvedor fornece uma saída impressa dos dados relevantes ao responsável, que deve então entrar os dados ou realizar a análise manualmente.


Apesar dos mecanismos de acesso acima serem os mais usados, nada impede que a organização defina seus próprios mecanismos de acesso aos dados e realize o mapeamento destes mecanismos entre os diversos artefatos.

Modificar o Inspector

Objetivo: Documentar as alterações necessárias para o processo de avaliação.

Criar um documento, de preferência com o mesmo formato do processo original (HTML), contendo as características novas inseridas no processo de avaliação e retirando características que não serão usadas durante o desenvolvimento do projeto. O ideal é definir links desse documento para o processo original, de forma que o resultado seja a representação de um novo processo, que consiste na instanciação do Inspector para um projeto específico. É interessante que o documento seja disponibilizado on-line para os gerentes do projeto e os diversos membros das equipes de desenvolvimento.

Propriedades
Múltiplas Ocorrências
Orientado por Evento
Em Andamento
Opcional
Planejado
Repetível
Informações Adicionais
Diretrizes
Mentores de Ferramentas