O Protótipo da Interface com o Usuário deve ser criado tão logo seja
necessário expor seu design a pessoas que não sejam os designers da interface. O protótipo deve aproximar-se da
aparência e comportamento das janelas principais e secundárias. Por meio dos protótipos iniciais da interface com o
usuário, você começa a estabelecer um modelo intelectual da interface com o usuário do sistema.
Concentre-se não em obter uma boa estrutura e modularização do código fonte para o protótipo executável, mas sim na
criação de um protótipo temporário que visualize os aspectos importantes da interface com o usuário e ofereça algumas
de suas ações/comportamentos significativos do usuário. De mais a mais, um protótipo está sujeito a várias mudanças
quando é projetado e exposto a outras pessoas. Essas mudanças são geralmente efetuadas como patches de baixo custo.
Como conseqüência, o valor do código fonte do protótipo é em geral muito limitado, além de não "evolutivo", quando a
interface real com o usuário está pra ser implementada.
Normalmente, a implementação de um protótipo é mais barata do que uma implementação da interface real com o usuário.
Estas são algumas diferenças entre o protótipo e a verdadeira interface com o usuário:
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O protótipo não precisa suportar todos os cenários de requisitos (por ex., Casos de Uso). Em vez disso, somente
poucos cenários podem ser priorizados e suportados pelo protótipo. Em iterações subseqüentes, o protótipo pode ser
expandido, ampliando-se gradualmente a abrangência dos cenários e o emprego maior da arquitetura.
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As janelas principais, em geral, são a parte mais complicada de implementar. Se você criar uma interface com o
usuário avançada, que realmente tire proveito do potencial de visualização, poderá ser difícil encontrar
componentes já prontos. Em vez de implementar novos componentes, você pode usar componentes primitivos, como botões
de ação, de alternância ou de opção, para dar uma idéia aproximada da aparência da interface com o usuário para
determinado conjunto de dados. Se possível, crie vários protótipos, mostrando diversos conjuntos de dados que
abranjam valores médios e volumes de objetos.
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Simule ou ignore todas as ações do usuário nas janelas que não são de implementação comum.
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Simule ou ignore os elementos mais internos do sistema, como lógica de negócios, armazenamento secundário,
processos múltiplos e interação com outros sistemas.
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