Introdução a Redes Neurais
As redes neurais foram desenvolvidas, originalmente, na década de 40, pelo
neurofisiologista Warren McCulloch, do MIT, e pelo matemático Walter Pitts, da
Universidade de Illinois, os quais, dentro do espírito cibernético, fizeram uma analogia
entre células nervosas vivas e o processo eletrônico num trabalho publicado sobre
"neurônios formais". O trabalho consistia num modelo de resistores variáveis e
amplificadores representando conexões sinápticas de um neurônio biológico.
Desde então, mais enfaticamente a partir da década 80, diversos modelos de redes neurais
artificiais têm surgido com o propósito de aperfeiçoar e aplicar esta tecnologia.
O Neurônio Artificial
O neurônio artificial é uma estrutura lógico-matemática que procura simular a
forma, o comportamento e as funções de um neurônio biológico. Assim sendo, os
dendritos foram substituídos por entradas, cujas ligações com o corpo celular
artificial são realizadas através de elementos chamados de peso (simulando as sinapses).
Os estímulos captados pelas entradas são processados pela função de soma, e o limiar
de disparo do neurônio biológico foi substituído pela função de transferência.
A Rede
Combinando diversos neurônios artificiais podemos formar o que é chamado de rede neural
artificial. As entradas, simulando uma área de captação de estímulos, podem ser
conectadas em muitos neurônios, resultando, assim, em uma série de saídas, onde cada
neurônio representa uma saída. Essas conexões, em comparação com o sistema
biológico, representam o contato dos dendritos com outros neurônios, formando assim as
sinapses. A função da conexão em si é tornar o sinal de saída de um neurônio em um
sinal de entrada de outro, ou ainda, orientar o sinal de saída para o mundo externo
(mundo real). As diferentes possibilidades de conexões entre as camadas de neurônios
podem gerar n números de estruturas diferentes.
Exemplo de uma Rede Neural Artificial de 2 camadas com 4 entradas e 2 saídas