# Grayscale
A aplicação de autômatos para imagens em grayscale(escala em tonalidades de cinza), utiliza-se números reais para a representação de cada cor. Esses números têm uma variação de 0 a 2k, onde k é, geralmente, 8.Temos então uma função f:Figura1m -> R para definir o endereço dos pixels e uma outra função que define a imagem de multi- resolução g: Figura1*->R.

No entanto é exigido uma certa compatibilidade de resolução. Isso é possível através da utilização de funções com preservação de média. As funções seguem a seguinte relação:

f(w) = ¼[f(w0) + f(w1) + f(w2) + f(w3)]   
,para qualquer w Figura1 R*.

Essas funções são chamadas de ap-functions (average preserving functions) ou funções que preservam a média. Aqui chamaremos de funções PM. As operações de soma e multplicação são definidas abaixo:

(f1 +f2)(w) = f(w1) + f(w2),
para qualquer f1,f2:Figura1*->R e w Figura1 Figura1*;

(cf)(w) = cf(w),
para qualquer função f:Figura1*->R e para um número real c

É importante ressaltar que qualquer combinação de funções PM formam um outra função PM.

A representação de uma imagem em grayscale é feita através de AFPs - autômatos finitos de m estados com peso(m-state weighted finite automaton ou WFA). Esses autômatos são representados de maneira similar a dos AFD. Cada estado é representado por um círculo e os estados final e inicial são postos em círculos também. Os WFA diferem dos AFD por possuírem pesos em suas arestas. Um autômato pode ser definido pelos seguintes componenentes:
- Um vetor linha Ia Figura1 R1xm(representando a distribuição inicial);
- Um vetor coluna Fa Figura1 Rmx1(representando a distribuição final);
- Matrizes de peso WAa Figura1 Rmxm para todo a que pertence a Figura1.

As matrizes irão indicar as cores de cada pixel de acordo com seu posicionamento. Cada endereço ou palavra do pixel seguirá um caminho no autômato que dará a sua cor específica. Quanto mais próxima de 0 mais escura será a tonalidade de cinza. Quando próxima de 1 mais clara ela será. Um exemplo de cálculo de tonalidade para pixels será dado abaixo:

Considere um AFP A com alfabeto Figura1 = 0,1,2,3, com distribuição inicial I = (1,0), distribuição final F = (1/2,1), e as seguintes matrizes de peso:

    Figura1

Considere, também, as figuras:
    Figura1
        Fig.A        Fig.B         Fig.C        Fig.D

O autômato que representa a imagem é mostrado abaixo:
    Figura1

Exemplo de resolução para a figura A:
    Figura7

Exemplo de resolução para o quadrante 0 da figura A:
    Figura7

Zoom:Para recuperar uma subimagem de uma imagem codificada por um AFP precisamos usar a seguinte função:

fu(w) = f(uw), para todo w Figura1 Figura1*

onde devemos definir que f é uma imagem arbitrária de multiresolução sobre Figura1 e u Figura1 Figura1*. É preciso também esclarecer que fu é uma imagem originada de f por um zoom de um subquadrado de endereço u.

Decodificador:para decodificar uma imagem de resolução de 2kx2k nós computamos, para todos os endereços em {0,1,2,3}k, fA(a1a2...ak)=IAWAa1WAa2...WAak


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