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Terminar o ano com chave de ouro e entrar de vez na história do São Paulo. Estes eram os objetivos do técnico Paulo Autuori e seus 23 comandados durante o embarque para o Japão, onde o Tricolor Paulista disputou o Mundial de Clubes de 2005. Mesmo com o poderoso Liverpool do outro lado da chave, o São Paulo chegou à terra do Sol nascente como um dos favoritos ao título. Afinal, a equipe já havia construído uma bela história no Japão, com o bicampeonato mundial de 1992 e 1993. Aquela geração, comandada pelo ídolo Rogério Ceni, iniciou a caminhada diante do Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Como em toda estreia, o Tricolor passou por algumas dificuldades, mas as superou com jogadores experientes em seu elenco, como o próprio camisa 1, Lugano, Júnior, Amoroso, Cicinho... Melhor em campo, os são-paulinos abriram o placar aos 16 minutos do primeiro tempo com Amoroso, que repetiria a dose aos 47, após Noor empatar o jogo aos 33. Já na etapa final, Rogério Ceni, de pênalti, ampliou o marcador. Os árabes descontaram, mas o Tricolor se classificou para a grande final. O sonho do tricampeonato estava ainda mais próximo. O último obstáculo seria o inglês Liverpool. Durante as vésperas da partida, a ansiedade tomou conta de todos. Ansiedade que explodiu logo as 27 minutos de jogo na grande decisão realizada no Estádio Internacional, em Yokohama. O zagueiro Fabão lançou para o ataque. Aloísio, que fazia ali apenas seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, dominou e viu Mineiro em disparada. Não teve dúvidas. Tocou para o camisa 7, que invadiu a área e teve a calma de um centroavante para finalizar com precisão. Festa são-paulina no Japão, no Brasil, no mundo inteiro... Naquele momento, o São Paulo voltava ao topo do mundo e coroava uma temporada brilhante, com os títulos do Paulista, Libertadores e Mundial. Neste dia 18 de dezembro, recordar é viver para os torcedores do Tricolor, os únicos brasileiros tricampeões mundiais.