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O Programa de Educação Tutorial (PET) é um programa Institucional financiado pela Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, em convênio com as Universidades Públicas Brasileiras para reforçar, através de um sistema de bolsas para alunos de graduação e para um professor tutor, a preparação intelectual e profissional de estudantes brasileiros, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
 
O Programa de Educação Tutorial (PET) é um programa Institucional financiado pela Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, em convênio com as Universidades Públicas Brasileiras para reforçar, através de um sistema de bolsas para alunos de graduação e para um professor tutor, a preparação intelectual e profissional de estudantes brasileiros, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
  

Edição das 16h25min de 15 de janeiro de 2013

O Programa de Educação Tutorial (PET) é um programa Institucional financiado pela Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, em convênio com as Universidades Públicas Brasileiras para reforçar, através de um sistema de bolsas para alunos de graduação e para um professor tutor, a preparação intelectual e profissional de estudantes brasileiros, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.

A SEsu é a unidade do Ministério da Educação responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da política nacional de educação superior.

Os alunos bolsistas do PET possuem certos privilégios em relação aos não bolsistas. No entanto, os seus encargos terminam sendo em número maior que os privilégios, tornando a prática dos estudantes voltada para o compromisso intelectual e criador, sustentada pela disciplina acadêmica. O destino final de um bolsista não pode ser apenas a pós-graduação, esta é uma decorrência das necessidades que ele passa a sentir em seu desenvolvimento profissional. O bolsista PET tem consciência de que para ser um bom profissional em sua área, precisa ser um intelectual bem formado e capaz de aliar prática e teoria numa praxis coerente.

Atualmente, o PET conta com 400 grupos e 4.274 alunos bolsistas *, distribuídos por todo o território nacional, em instituições de ensino superior públicas – federais, estaduais e municipais – e privadas.

  • Dados de 2008

Ingresso

O grupo PET realiza, mediante à conclusão do curso de graduação por parte de seus integrantes, um processo de seleção para o ingresso de novos petianos. Após a abertura oficial do processo seletivo, com a publicação do Edital de Convocação, os alunos de Ciências da Computação interessados devem proceder remetendo o material necessário de acordo com as orientações divulgadas no edital.

Algumas restrições se aplicam aos alunos que aspiram a novas vagas no grupo, seguem as principais restrições previstas no manual do PET:

Estar cursando o 2º, 3o ou 4o semestre letivo.

Não apresentar reprovação no histórico escolar.

Quaisquer outras restrições a serem aplicadas a uma seleção em particular deverão estar devidamente divulgadas no edital.

Atividades

A participação de atividades de ensino, pesquisa e extensão pelo grupo PET proporciona aos alunos um crescimento almejado por todos, tanto bolsistas como voluntários. A seguir, uma descrição dos três pilares do grupo PET.

Ensino

Ensino é um fator de grande peso na tríade petiana. Sendo exercido de forma ampla pelos membros do grupo de computação, sempre esteve presente no planejamento das nossas atividades. É alvo constante de análises e brainstormings, pois almejamos atuar de forma inovadora, atentos às necessidades do ecossistema da graduação. Além disso, nossos bolsistas atuam como monitores de disciplinas das mais diversas áreas da graduação, como Introdução à Programação, Matemática Discreta, Informática Teórica, Gerenciamento de Dados e Informação, Sistemas Inteligentes e Introdução a Conceitos de Computação. A participação na monitoria visa esclarecer eventuais dúvidas e dificuldades que venham a surgir no andamento das disciplinas e elaborar listas de exercícios com objetivo de incentivar o estudo dos aspectos abordados em cada aula. Além disso, são preparadas de forma criativa e dinâmica aulas práticas, em laboratório, exercitando os conceitos vistos em sala de aula, e agregando experiência relativa a utilização das ferramentas envolvidas no escopo do que cada disciplina se propõe a ensinar. Acreditamos que com o sucesso obtido através destes trabalhos estamos complementando nossa formação acadêmica, visando atender às necessidades do curso de graduação em ciência da computação e aprofundando os objetivos e conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. Como diria Einstein: “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

Pesquisa

Pesquisa é um dos ramos de atividade dos colaboradores do grupo PET que auxiliados por professores orientadores buscam aprofundamento nas mais diversas áreas que o curso de Ciência da Computação oferece durante a graduação. Através do contato com as pesquisas de iniciação científica os petianos tem uma visão do valor e da contribuição acadêmica que esta atividade pode desenvolver. Além disso, os petianos são incentivados a manterem uma linha de pesquisa se caráter coletivo, onde todos os integrantes participam pesquisando e compartilhando os conhecimentos, visando a evolução acadêmica de todos. Partindo daí surge o interesse em fortalecer os laços acadêmicos de cada colaborador PET e almejar passos maiores como mestrado e doutorado. No PET, o integrante decide a linha de pesquisa que deseja seguir e o maior resultado dessa abordagem é, com certeza, a grande variedade de áreas nas quais as diversas pesquisas dos petianos se distribuem. Com a finalidade de cumprir aquilo estabelecido pelo Manual do grupo PET, os alunos bolsistas e colaboradores integrantes do grupo procuram, através de suas pesquisas, atuar como agentes multiplicadores de idéias, integrando a pesquisa aos ramos ensino e à extensão, completando assim os objetivos que formam a tríade petiana. Conclue-se, portanto, que a importância da liberdade de escolha concedida aos integrantes leva a uma maior abrangência das diversas áreas do conhecimento e, consequentemente, as maiores cooperações com a pós-graduação, com os centros da universidade e até com universidades estrangeiras. É importante também destacar um maior entrelaçamento da pesquisa com o ensino e a extensão, a realização de um evento de grandes (e inesperadas) proporções e, com meta maior, o cumprimento dos diversos objetivos estabelecidos no Manual do PET.

Extensão

A extensão universitária é uma forma de interação que deve existir entre a universidade e os diversos setores da universidade e a comunidade na qual está inserida. É uma espécie de ponte permanente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. A universidade, através da extensão, influencia e também é influenciada pela comunidade, ou seja, possibilita uma troca de valores entre a universidade e o meio. É na extensão que os universitários vão entender e fundamentar os conceitos e teorias aprendidos nas atividades de ensino, consolidando e complementando o aprendizado com a aplicação. Essa aplicação, evidentemente, deve ser planejada e acompanhada por professores das respectivas áreas do conhecimento, da própria universidade.

Dentre as vantagens da extensão, estão:

  • Difusão e socialização do conhecimento detido pela área de ensino;
  • Difusão de novos conhecimentos produzidos pela área de pesquisa;
  • Conhecimento da realidade da comunidade em que a universidade está inserida;
  • Possibilidade de diagnosticar necessidades de pesquisas e outras ações;
  • Prestação de serviços e assistência à comunidade;
  • Fornecimento de subsídios para o aprimoramento curricular e criação de novos cursos;
  • Fornecimento de subsídios para o aprimoramento da estrutura e diretrizes da própria universidade na busca de qualidade;
  • Facilita a integração ensino-pesquisa-extensão;
  • Possibilita a integração universidade-comunidade;
  • Possibilita a comunidade universitária conhecer a problemática nacional e atuar na buscade soluções plausíveis.